A segurança digital é uma das prioridades da Comissão Europeia e Bruxelas anunciou que está a reunir esforços, em parceria com organizações como a Agência Europeia para a Segurança das Redes e da Informação (ENISA), a Europol e a CERT-EU, para garantir que os cidadãos estão protegidos contra as crescentes ciberameaças geradas pela pandemia de COVID-19.

A Comissão Europeia afirma que está em contacto com as organizações de cibersegurança europeias para travar os cibercriminosos, proteger a população em risco e consciencializar as comunidades para os perigos que têm vindo a surgir.

A pandemia de COVID-19 está a ter um impacto profundo em vários setores, levando a que inúmeras empresas em todo o mundo adotassem uma estratégia de teletrabalho. Além disso, a sociedade vive um momento de grande ansiedade, e por vezes pânico, devido à rápida propagação da doença. Os cibercriminosos têm vindo a aproveitar-se das alterações na vida da população para lançar ataques maliciosos, disseminar informação falsa e até mesmo burlar utilizadores em múltiplas plataformas.

Em Portugal, a PJ e o CNCS detetaram uma nova onda de esquemas fraudulentos que se tentam aproveitar do pânico de alguns utilizadores em relação à pandemia. As autoridades detetaram desde o início de fevereiro deste ano vários ciberataques que exploram a temática do COVID-19, os quais foram anteriormente identificados por empresas de cibersegurança a nível internacional.

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Recentemente, a DECO juntou-se aos apelos da PJ e do CNCS, alertando o público para a forma como os esquemas fraudulentos, como aplicações que supostamente acompanham a evolução da pandemia ou com mensagens de curas milagrosas para a doença, têm como objetivo aceder aos dados. "A primeira regra é desconfiar, a segunda, proteger-se", refere a associação de defesa do consumidor.