Os Estados Unidos da América são o país onde são enviadas mais mensagens de email indesejadas, ou spam, sendo responsável por mais de metade do tráfego mundial deste tipo de mensagens, concluiu recentemente um relatório das Organização das Nações Unidas.
Assim sendo, os EUA são responsáveis pelo envio de 58,4 por cento de todo o spam mundial, seguidos de muito longe pela China, com 5,6 por cento, e pelo Reino Unido, com 5,2 por cento.
Segundo David Schatsky, da Jupiter Research, ouvido pelo site CiberAtlas, estes números são facilmente explicáveis uma vez que, para o mesmo, "é nos EUA que o dinheiro está", e por este facto o país é o alvo mais apetecido pelos spammers. Assim sendo, além de principal emissor deste tipo de mensagens, os EUA são também a maior vítima das mesmas - facto pelo qual o Governo se prepara para criminalizar esta actividade.
Além do óbvio incómodo para os utilizadores que vêem as suas caixas de correio electrónico atoladas de emails indesejados e de origem duvidosa - podendo mesmo conter vírus - esta actividade implica ainda uma perda de cerca de 20,5 mil milhões de dólares para as empresas de todo o mundo.
De entre estas perdas, o mesmo relatório conclui que as mesmas se distribuem pela má utilização dos recursos das tecnologias da informação - nomeadamente na lentidão da velocidade da rede - com 44 por cento, pela perda de produtividade, com 39 por cento, e ainda pela manutenção de helpdesks, com 17 por cento.
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