
A OpenAI vai transformar o programa de formação que tinha lançado no início deste ano num programa certificado, com o objetivo de formar e certificar 10 milhões de americanos até 2030.
Numa longa nota no blog, a dona do ChatGPT explica a sua convicção de que a inteligência artificial não vai trazer apenas ameaças ao emprego, tal como o conhecemos hoje. Vai trazer um mundo de novas oportunidades e novos empregos, mas é preciso estar preparado para isso. E a tecnológica assegura que quer fazer a sua parte.
No início deste ano, já tinha sido lançada a Academia OpenAI, uma plataforma gratuita que dá acesso a recursos dobre IA, desde workshops, a documentação técnica, passando outros tipo de conteúdos para aprender mais sobre ferramentas de IA.
Agora, a mesma academia vai passar a integrar programas certificados com “vários níveis de fluência em IA, desde o uso básico IA no trabalho, até tarefas personalizadas de IA e engenharia de prompts”. A ideia é transformar a certificação numa referência para o mercado e que estes níveis possam atestar o grau de conhecimento sobre IA de cada pessoa certificada.
A ensinar sobre IA vai estar IA. Ou seja, a preparação e a própria certificação vão ser feitas sem sair do ChatGPT. “Qualquer pessoa vai poder preparar-se para a certificação no modo Estudo do ChatGPT e certificar-se sem sair da aplicação”.
Como frisa ainda a mesma nota, as empresas vão poder incorporar esta ferramenta nos seus próprios programas de aprendizagem e desenvolvimento. Uma grande empresa norte-americana já vai fazer isso e será um dos grandes parceiros de lançamento da iniciativa: a Walmart.
A OpenAI diz-se consciente que os programas de certificação online de autoaprendizagem nem sempre têm resultados fantásticos, e por isso também nem sempre são uma porta por excelência para melhores empregos. “Mas estudámos o que funcionou e o que não funcionou no passado e estamos a conceber os nossos programas para melhor atender às necessidades dos trabalhadores e das empresas”, garante.
As principais diferenças vão estar, por um lado, no esforço para adequar conteúdos às necessidades das empresas e parceiros do programa. Por outro, há diferenças no próprio modelo de interação de programa, para “que tenha mais chances de levar ao desenvolvimento de competências”.
A OpenAI está também a lançar uma plataforma de empregos, onde vai listar candidatos a emprego com competências em IA, entre perfis “experientes e com conhecimentos em todos os níveis, além de oportunidades para quem deseja colocar as suas competências em prática”. Também aqui, a IA vai dar uma ajuda para encontrar as melhores combinações, entre o que as empresas precisam e o que os trabalhadores têm para oferecer.
Para já não há informação de que esta nova área de formação e incentivo ao emprego na área da IA sairá dos Estados Unidos. Pelo contrário, a empresa faz questão de frisar que está a lançar estas “iniciativas como parte do nosso compromisso com os esforços da Casa Branca para expandir a literacia em IA”.
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