O Facebook pretende tornar a publicidade mais transparente e fornecer mais informações às pessoas perante aquilo que estão a ver. Nesse sentido, foram adicionadas novas mecânicas à libraria de anúncios (Ad Library) que reúne todas as publicidades nas suas plataformas. A área Pages será igualmente mais transparente, alargando o acesso à sua API para ajudar as pessoas a analisarem publicidades políticas, e isentar as publicações noticiosas de verem os seus anúncios rotulados como questões políticas.
Assim, quem desejar comprar espaço para publicidade e campanhas políticas, terá de ter autorização para as utilizar. A rede social passa a requerer documentos para provar a sua identidade, correndo ainda verificações técnicas para confirmar a sua localização, e outras questões para evitar interferências de terceiros.
Todas as publicidades políticas na União Europeia serão identificadas com uma etiqueta “Pago por”, tanto no Facebook como Instagram, para que os votantes possam ver quem comprou a publicidade e os seus contactos. Essas informações serão guardadas por sete anos e listam ainda quem viu a publicidade (idade, sexo e localização), o número de impressões e os custos associados. O país de origem das pessoas que estão a gerir essas páginas, eventuais mudanças de nome e datas de criação são informações igualmente fornecidas. As pessoas autenticadas no Facebook que façam pesquisas nesta área serão igualmente identificadas, para além de ser possível pesquisar por páginas e não apenas palavras-chave.
Estas medidas vão de encontro às exigências da Comunidade Europeia para maior empenho das redes sociais e gigantes tecnológicas no combate às fake news, antes das eleições europeias, enquadradas no plano de ação contra a desinformação.
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