A Comissão Europeia publicou, esta terça-feira, os primeiros relatórios apresentados pelos signatários do Código de Conduta sobre a Desinformação, grupo do qual fazem parte tecnológicas como Facebook, Google, Twitter e Mozilla e outras associações de plataformas online e da indústria publicitária.

Através deste código de conduta, assinado em outubro de 2018, a intenção foi criar um instrumento de autorregulação, com o compromisso dos participantes em aplicarem "de forma rápida e eficaz" os compromissos assumidos, "privilegiando as medidas mais urgentes na perspetiva das eleições europeias de 2019".

Comissão Europeia emite Código de Conduta para impedir divulgação de “fake news”
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Sobre os primeiros relatórios agora apresentados pelos signatários, Bruxelas destaca os avanços feitos, mas considera que as empresas e associações devem intensificar os seus esforços na preparação para as eleições de 2019.

“Houve algum progresso, principalmente na remoção de contas falsas e na limitação da visibilidade de sites que promovem a desinformação. Contudo, são necessárias medidas adicionais para garantir a total transparência dos anúncios políticos até ao início da campanha para as eleições europeias em todos os Estados-membros da UE”, refere o Executivo comunitário.

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O código de conduta é uma das “peças” de um Plano de Ação Conjunto, apresentado a 5 de dezembro último, com medidas concretas para implementar até às próximas eleições europeias, focado em quatro áreas principais, para melhorar as capacidades da União Europeia e reforçar a cooperação entre os Estados-membros.