A Meta, a casa-mãe do Facebook, partilhou um relatório sobre as ameaças nas suas redes sociais relativas ao primeiro trimestre do ano. A empresa de Mark Zuckerberg disse que removeu uma rede com cerca de 200 contas a operar da Rússia. Os respetivos utilizadores estavam coordenados para reportar falsamente pessoas por diversas violações no Facebook, incluindo discurso de ódio, bullying, contas sem autenticidade, de forma a verem os seus posts na rede social serem removidos pelos moderadores.
O Facebook diz que a maioria destas acusações falsas estavam focadas em pessoas tanto na Ucrânia como na Rússia, mas também em Israel, Estados Unidos e Polónia. Estas contas foram responsáveis por centenas, e em alguns casos milhares de queixas falsas aos seus alvos, abusando das ferramentas para o efeito disponíveis na rede social.
A maioria das contas pertencentes à rede foi detetada e desativada pelos sistemas automáticos da rede social. No entanto, salienta que estes ataques coordenados aumentaram na segunda metade de fevereiro, um pouco antes da invasão à Ucrânia.
A rede social disse ainda que cerca de 50 membros foram encontrados num grupo temático onde coordenavam as suas atividades. A descoberta foi feita durante uma investigação interna de um comportamento suspeito na região. Na sua análise, o Facebook diz que encontrou ligações entre esta atividade e uma outra rede da Rússia que tinha sido desmantelada em 2019.
Nas palavras de Nick Clegg, responsável de assuntos globais da empresa, citado pela cnet, “estamos ativamente a rever os próximos passos para solucionar a desinformação que chegam das páginas governamentais da Rússia.
De relembrar que a Meta e os reguladores russos têm estado de costas voltadas desde que começou a guerra na Rússia. Primeiro quando o Facebook e o Instagram alteraram as suas políticas de utilização para permitir posts com apelos à violência contra invasores russos. A Rússia retaliou, banindo as redes sociais no país, acusando a Meta de ser uma “organização extremista”.
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