Imagine fazer o download de milhares de filmes em menos de um segundo. Investigadores da University College London estabeleceram um novo recorde de velocidade de internet: qualquer coisa como 178 terabits por segundo ou 178.000 Gbps. Para conseguirem os resultados, os investigadores tiveram a ajuda da Xtera, uma especialista na produção de fibra ótica, e a KDDI Research no projeto, avança a Gizmodo.

A UCL afirma que a velocidade obtida corresponde ao dobro da capacidade de qualquer sistema atualmente disponível no mundo. Na sua experiência foram utilizadas diferentes tecnologias de ampliação de sinal, assim como comprimento de onda usado em fibras óticas. Basicamente para o sinal não se perder ao longo da fibra, foram colocados mais repetidores durante o percurso, capazes não só de o prolongar, como ao mesmo tempo amplificá-lo.

Olhando para o 5G que usa um espectro de sinal a 24 GHz, para transmissão de dados entre 1 a 3 Gbps; a experiência dos investigadores utilizou uma largura de banda de 16,8 THz, com um resultado de 178.000 Gbps, o que torna a próxima geração de ligações um autêntico “caracol” em comparação.

O mais interessante, é que segundo a equipa de investigação, integrar os amplificadores de sinal nas infraestruturas de redes atuais seria mais barato do que instalar novas redes de fibra ótica. Ou seja, para cada 40-100 quilómetros de fibra usada atualmente gastava-se 21,100 dólares; enquanto que as novas custam cerca de 594.000 dólares por quilómetro.

Os investigadores acreditam que a sua solução poderia reduzir muitos custos, ser implementado mais rápido, porque aproveita as infraestruturas atuais. E podem ser importantes para resolver as necessidades atuais de largura de banda originadas pelo isolamento devido à COVID-19, mas igualmente pelo aumento rápido do tráfego de internet na última década.

O estudo técnico pode ser consultado no IEEE Photonics.

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