
O fundador do MegaUpload vai ficar detido até finais de fevereiro a aguardar a audiência que vai decidir o pedido de extradição para os Estados Unidos, decidiu o tribunal da Nova Zelândia, recusando a saída sob fiança de Kim "Dotcom" Schmitz.
O juiz do tribunal de Auckland, que tinha adiado a decisão na segunda-feira, veio agora pronunciar-se a favor dos advogados norte-americanos, que alegaram que havia um elevado risco de o criador do site de partilha de ficheiros se meter num avião e abandonar o país onde tinha sido detido.
Recorde-se que Kim Schmitz, acusado de associação criminosa e violação de direitos de autor, conta com passaportes alemão e finlandês e residência oficial em Hong Kong e na Nova Zelândia, mas tanto os passaportes como os cartões de crédito lhe foram apreendidos pelas autoridades.
De acordo com a C|Net, que cita o serviço de notícias neozelandês TVNZ, a audiência para decidir sobre o pedido de extradição dos Estados Unidos, intentado pelas autoridades norte-americanas, está marcada para 22 de fevereiro, pelo que o suspeito deverá ficar preso até essa data.
O advogado de Kim "Dotcom" anunciou, porém, logo após o anúncio, que iria recorrer da decisão.
O criador do site foi detido na quinta-feira, na sua mansão em Auckland, Nova Zelândia. Nesse mesmo dia, o MegaUpload ficou offline e foram detidos mais três responsáveis pelo serviço de alojamento e partilha de ficheiros.
Esta manhã foi confirmada uma quinta detenção, relata a agência Associated Press, com base em declarações do Departamento de Justiça dos EUA: Andrus Nomm, de 32 anos, natural da Estónia e com residência oficial no seu país de origem e na Turquia.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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