A cadeia de televisão norte-americana NBC e a Google estão a simular ataques online de modo a garantir a segurança das emissões em streaming dos Jogos Olímpicos de verão em Londres através da Internet, que este ano deverão atingir um novo recorde de 3.500 horas de emissão.



De acordo com informações divulgadas pelo Wall Street Journal (WSJ), as empresas estão a trabalhar há cerca de nove meses em diversos cenários de falhas, simulando desde problemas com os codificadores de sinal vídeo e áudio (usados para "injetar" o sinal na rede, em modo streaming), a picos de tráfego - reais e com base em ataques denial of service - e ataques diretos de hackers aos sistemas.

Eric Black, vice-presidente da NBC para a área da tecnologia, disse ao WSJ que a equipa responsável pelos testes de segurança tem neste momento bem detalhados os vários cenários de falhas, afirmando que "num qualquer momentos durante os jogos é possível que exista uma falha, mas o nosso objetivo é estarmos precavidos e fazer com que não exista impacto para o utilizador".



Caso as transmissões ocorram sem problemas de maior, o mesmo responsável refere que será a maior oferta de sempre de um evento desportivo através da Internet e a fase mais importante de uma estratégia iniciada pela cadeia de televisão norte-americana há quatro anos, quando colocou em prática um sistema semelhante para os Jogos Olímpicos de Pequim.



Nessa altura, as transmissões funcionaram como uma espécie de laboratório para novas formas de transmissões desportivas, traduzindo-se em 2.200 horas de emissões online que geraram 52 milhões de visitantes únicos e 75.5 milhões de vídeos visualizados.



A experiência com os Jogos Olímpicos de Pequim permitiu à NBC transmitir pela primeira vez online a final do Super Bowl, em fevereiro passado, que gerou 2.1 milhões de visualizações.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

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