(Actualizada) A Google poderá estar prestes a alterar o princípio da chamada "neutralidade da rede". Segundo avançaram, esta quinta-feira, vários órgãos da imprensa internacional, a "número um" das buscas estaria em negociações com a Verizon no sentido de garantir maior largura de banda para a transmissão dos seus conteúdos, um acordo que, entretanto, a empresa veio a público desmentir.

A gigante de buscas negou o acordo, declarando que não há qualquer fundamento nestas declarações. "Não tivémos qualquer conversa com a Verizon. Como sempre, continuamos comprometidos com o uso de uma Internet aberta", declarou Mistique Cano, em representação da empresa, referindo-se à notícia veículada pelo The New York Times.

Chama-se neutralidade da rede ao princípio perante o qual os fornecedores de acesso à Internet dividem de forma igualitária os pacotes de dados que transmitem - ou seja sem qualquer privilégio de uns sobre os outros.

O acordo que já estaria a ser negociado há 10 meses, ao que indicava por sua vez o Wall Street Journal, citando fontes da Verizon, prevê a atribuição de prioridade de tráfego aos contéudos da Google.


consulta pública, com o objectivo de esclarecer, com as partes interessadas, algumas questões-chave.

Com a iniciativa, que reúne opiniões até 30 de Setembro, Bruxelas quer, por exemplo, perceber se os operadores podem vir a ser autorizados a adoptar determinadas práticas de gestão de tráfego Internet que privilegiem certos serviços ou aplicações em detrimento de outros, sem penalizar os utilizadores.

Quer também determinar se o novo quadro regulamentar das telecomunicações é "suficiente" para garantir um nível apropriado de transparência e concorrência entre os diferentes fornecedores de serviços.

Os resultados desta consulta pública irão integrar um relatório que a CE pretende apresentar no final deste ano.

Nota de Redacção: A notícia foi actualizada com o desmentido da Google.