
O governo israelita aprovou este domingo um projeto de lei que viabiliza a censura na internet.
Segundo o documento, os tribunais passarão a atuar como um filtro dos conteúdos publicados online bem como de outras atividades que se desenrolem em redes sociais como o Facebook e o Twitter.
Na prática, decreta-se que as tecnológicas ficam sob a alçada dos tribunais podendo ser ordenadas por estes a eliminar conteúdos que sejam considerados ameaçadores, instigadores da violência, ou que ponham em causa a segurança do Estado de Israel.
A proposta foi aprovada pelo comité de assuntos legislativos no último dia 25 de dezembro, mas, para entrar em vigor, terá ainda de ser discutida e aprovada em sede parlamentar.
Em 2015 o executivo israelita acusou Mark Zuckerberg de facilitar a disseminação de mensagens de ódio na sua plataforma e o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, chegou mesmo a afirmar que alguns dos ataques perpetrados contra cidadãos daquele país teriam sido facilitados por publicações feitas no Facebook. "É uma mistura de Osama Bin Laden com Mark Zuckerberg" disse o líder sobre as mensagens anti-Israel disseminadas online.
A China foi outro dos países que apertou o cerco às liberdades na internet em 2016, mas também a Turquia aumentou a vigilância online. No geral, diz um dos últimos estudos da Freedom House, dois terços dos internautas vivem agora sob regimes não-democráticos e estão sujeitos ao “lápis azul” governamental.
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