Mudar de um emprego estável no Metropolitano de Lisboa para se dedicar inteiramente à produção de conteúdos no YouTube. Foi esta a decisão de RicFazeres há quase três anos, com a paixão pelos videojogos a ditar uma mudança na vida do português que conta atualmente com mais de 800 mil seguidores no canal de YouTube.

Assumindo que não foi um processo fácil, RicFazeres mostra-se satisfeito com a opção que tomou, depois de ter estado sete anos a “sacrificar” muitas horas de sono. "Chegou a um ponto em que era impossível conciliar as duas coisas", garante.

Na altura acreditando que teria um “canal sustentável e com alguma influência”, o português explica que sempre considera o que faz atualmente um hobby. “Lembro-me de jogar videojogos desde os meus sete ou oito anos, talvez”. À medida que os anos foram passando foi então surgindo a “veia de entertainer”.

É no canal de YouTube, que conta com mais de 7.000 vídeos, que RicFazeres faz a “magia” acontecer. Nos conteúdos, o português fala sobre videojogos, testando-os e dando a conhecer à sua comunidade.

"O meu canal de YouTube é uma espécie de Netflix"

O produtor de conteúdos garante que a plataforma da Google é a principal e que cresceu com a pandemia de COVID-19. RicFazeres fala numa quase duplicação de visualizações do canal de YouTube no mês de abril, com mais pessoas em casa a pedirem conteúdos.

Depois do YouTube o Instagram é a rede social mais forte para o produtor de conteúdos

O Instagram é a sua segunda rede social mais forte, onde o produtor de conteúdos partilha vários momentos, “sem precisar de estar a saturar o canal com conteúdos a toda a hora”. Neste caso, a aposta são as stories e fotografias, sobretudo quando se desloca até eventos.

Já no caso do Twitter é uma situação totalmente diferente, apesar de ter conta. “É uma rede social que até hoje ainda não sei bem como se utiliza", explica. O TikTok é outra plataforma utilizada por RicFazeres, mas também não é das suas principais apostas.

“O Facebook acabou por perder um pouco de relevância nas minhas redes sociais”, garante, tal como tem sido a tendência com a maior parte dos utilizadores."Para conseguirmos ter alcance teremos que investir monetariamente", algo que considera não fazer sentido. Esta realidade é, no entanto, diferentes noutro países como o Brasil e Espanha, com o Facebook Gaming.