A luta contra a pirataria online está a ganhar cada vez mais apoiantes. Agora, foi a vez da indústria de cinema para adultos aderir à campanha processando o PornoTube, um canal que alberga milhares de vídeos pornográficos, caseiros e profissionais, de forma gratuita e sem qualquer filtragem de conteúdos.
O processo foi interposto pela Vivid Entertainment, que acusa a plataforma de partilha de vídeos de "construir deliberadamente uma biblioteca de conteúdos" protegidos, permitindo "o retorno da quota e o ganho de uma quantia significativa de receitas".
Em simultâneo, a Vivid acusa o PornoTube de violar as leis contra a pornografia infantil ao não verificar as idades dos participantes nos vídeos.
O número de casos interpostos por violação de direitos de autor e leis de copyright não param de aumentar. A Vivid junta-se agora à Titan Media, uma produtora gay, que processou a Veoh, e à Viacom, que acusou o YouTube.
No que se refere a argumentos apresentados, a queixa da Vivid é semelhante à da Viacom que, no ano passado, processou o YouTube por permitir a publicação de vídeos protegidos, ignorando os direitos de autor das peças.
Steve Hirsch, fundador da Vivid Entertainment, indica que canais como o PornoTube, o YouPorn ou o XTube continuam a monopolizar o tráfego neste segmento, prejudicando a indústria. O responsável refere que "as vendas no mercado estão a descer" sendo por isso necessário criar barreiras à distribuição gratuita de conteúdos.
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