O número de acessos fixos de Internet totalizava no final de junho os 2,46 milhões, num crescimento de 1,5% face aos três meses anteriores. Já o número de acessos móveis ativos, e em utilização no período, ascendia a 3,55 milhões, crescendo apenas 0,7%.



Na combinação de ambas as tecnologias, os dados da Anacom revelam que os portugueses navegaram menos na Internet entre abril e junho (0,2%). A tendência reflete sobretudo uma descida do tráfego nas tecnologias de banda larga fixa, que representam 96,8% do tráfego total e que caiu 0,1 pontos percentuais.



Com um volume menos expressiva, a descida do tráfego na Internet móvel foi de 4,2%. O tráfego médio realizado por quem acede à Internet através de tecnologias de acesso fixo foi de 38,9 GB. O tráfego móvel situou-se, em média, nos 0,9 GB por cliente, um valor que dispara considerando apenas os utilizadores que acedem à rede móvel via placas/modem. Nesse universo (875 mil utilizadores) o tráfego médio fixou-se nos 3,1 GB.



Os dados revelam ainda que a fibra continua a ganhar terreno, como tecnologia de acesso à Internet, representando já 16,6% dos acessos. O ADSL mantém-se, no entanto, a tecnologia mais usada, suportando 43,9% das ligações contabilizadas. O cabo representa 39%.



Tal como é evidenciado nos números relativos à TV por subscrição, também na área da Internet a esmagadora maioria dos clientes optam por pacotes que juntam dois, três ou quatro serviços.

Na banda larga fixa a PT continua a dominar o mercado, com uma quota de 51,6%. Na Internet móvel a liderança também é do grupo, através da TMN, que absorve 41,9% dos clientes.



O débito máximo teórico contratado pelos utilizadores de serviços fixos de Internet era no final de junho, em média, de 10 Mbps. Na Internet móvel 66,9% dos acessos tinham um débito de 20 Mbps e 16,4% mais de 100 Mbps.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico