Jogadores irritam-se mais com mau design do que com bugs

O design pode levar um jogador a fazer uma crítica negativa sobre um videojogo. Um bug, nem tanto. A conclusão é da Universidade de Queens, no Canadá.

Tek

Um estudo conduzido pela Universidade de Queens, no Canadá, concluiu que os jogadores dão mais importância ao design dos videojogos do que aos bugs que estes contêm. O teste foi realizado com a ajuda da Steam.

De acordo com aquela instituição de ensino, 57% dos participantes identificou os problemas de design como o elemento que mais pesa na classificação negativa de um jogo. Em contraste, apenas 17% mencionou os bugs no mesmo contexto. Note que 42% das opiniões com referências a bugs, analisadas no âmbito deste estudo, eram positivas, o que leva os investigadores a afirmar que "os bugs não conduzem, necessariamente, a avaliações negativas".

O documento mostra ainda que as equipas de desenvolvimento devem manter-se atentas às análises publicadas na Steam, uma vez que 42% da amostra continha feedback construtivo e sustentado e 7% reportava a existência de bugs.

"É mais comum encontrar avaliações positivas que destacam os pontos positivos do videojogos, do que análises negativas", avança a equipa da Universidade de Queens, que sublinha ainda que as análises negativas têm maior utilidade para os programadores, uma vez que apontam arestas por limar.

Foram analisadas 10.954.956 avaliações no âmbito deste estudo. Siga este link para consultar o documento na íntegra.