
Mais de uma década depois da Microsoft ter "esmagado" o Netscape com o Internet Explorer, a guerra entre browsers ganha novo fôlego. A semana passada foi lançado o Mozilla Firefox 3.5, que entretanto já foi descarregado perto de 14 milhões de vezes. Em Junho, a Apple tinha disponibilizado o Safari 4. Em Março a Microsoft apresentava o Internet Explorer 8 e a Google a versão mais rápida do seu browser, o Chrome.
Dados recentes do StatCounter da Global Stats revelam a relatividade das quotas de mercado atingidas pelos browsers e das preferências dos internautas, e a velocidade a que estes mudam para versões mais recentes.
Em Julho, o Internet Explorer - IE6, IE7 e IE8 - contava com uma percentagem de 54,4 das preferências dos consumidores de todo o mundo, ao invés dos 65,8 registados em Março.
No entanto, o IE8 apresenta um crescimento de 13,12 pontos percentuais desde o seu lançamento, em Março, e em Julho já registava 15,39 por cento das preferências dos utilizadores.
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Em Portugal, o IE 8 já detém uma quota de mercado superior a 20 por cento, o que faz desta a versão de adopção mais rápida de sempre do Internet Explorer, lia-se no comunicado da empresa emitido hoje.
Verifica-se algum paralelismo entre este crescimento e as perdas do IE7 - de 49,1 por cento em Março para 30,1 por cento em Julho - o que revela que a Microsoft estará, provavelmente, a conseguir fazer com que os utilizadores da versão 7 façam o upgrade para a 8, de acordo com a análise que a TechCrunch faz do gráfico.
De registar ainda que, a meio de Junho, o IE8 ultrapassou finalmente o IE6.
Em três meses as três versões disponíveis do Internet Explorer perderam 11,4 pontos percentuais para o Firefox, Safari e Chrome. Quase cinco pontos - mais ou menos metade - foram arrecadados pelo Firefox 3.0, actualmente preferido por 27,6 por cento dos utilizadores.
Esta contagem ainda não abrange o novo Firefox 3.5, que poderá estar a engrossar a linha designada de "outros" no gráfico, juntamente com o Safari 4 e o Chrome 2.0.
Em Abril, a versão 3.0 do Firefox assumiu a liderança do mercado europeu de browsers, ultrapassando o Internet Explorer 7, até então detentor do título.
De notar, no entanto, que a Cnet News já veio colocar dúvidas quanto à fiabilidade dos resultados apresentados pelo StarCounter, devido à metodologia empregue e história do serviço. Alerta o site noticioso para o perigo de retirar ilações precipitadas quanto a uma "queda do IE" da análise agora fornecida.
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