
Os cookies são programas de software instalados no browser do utilizador. Servem para registar a sua atividade online e permitem às marcas compilar informação sobre hábitos e preferências, com o objetivo de direcionar a publicidade que mostram a cada internauta em função dessa atividade.
É graças à utilização massiva deste tipo de programas que se um dia fizer uma pesquisa no Booking, ou noutro site do género, sobre alojamentos em Freixo de Espada à Cinta, na semana seguinte cada vez que navegar na Internet vão surgir pequenos anúncios com propostas relacionadas com esta localidade. Mesmo que não tenha planos para lá voltar ou que nunca lá tenha chegado a ir, nem queira efetivamente fazê-lo.
A publicidade é uma das maiores fontes de receita do Facebook, que usa a informação recolhida junto dos seus 1,7 mil milhões de utilizadores para vender aos anunciantes que tiram partido da Facebook Audience Network, uma plataforma semelhante à da Google, que ajuda os anunciantes a encaminhar a sua publicidade para destinatários a quem mais pode interessar.
Com o anúncio da extensão do uso de cookies a utilizadores sem conta no serviço, o Facebook também revelou que quem não quiser ser seguido por cookies terá a oportunidade de o assinalar, carregando num botão integrado na parte lateral dos anúncios.
Também garante que tem mecanismos para proteger os utilizadores de anúncios intrusivos e na Europa, já a partir desta sexta-feira, há um novo banner que dá informação sobre as novidades. Na região a legislação a este nível é mais restritiva e todos os sites são obrigados a informar que utilizam cookies e a pedir o consentimento do utilizador para o fazer.
Neste momento, quem digita no browser um endereço do Facebook, mesmo que não faça login na rede social, vai ver uma mensagem a informar que a empresa utiliza cookies para “medir os anúncios e fornecer uma experiência mais segura”, dentro e fora da rede social.
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Vale a pena recordar que um estudo divulgado no ano passado concluía que a rede social idealizada por Mark Zuckerberg já estava a usar cookies para monitorizar a atividade de quem não tinha uma conta ativa no serviço. Na altura o Facebook reagiu à notícia e considerou que a análise partia de um conjunto de pressupostos errados.
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