
A utilização da Inteligência Artificial na pesquisa da Google está agora a ser alargada a mais países, incluindo Portugal. O Modo IA fica disponível hoje no browser e nas aplicações Android e iOS. São 36 novos idiomas, em quase 50 novos países e territórios, que recebem o novo modo de pesquisa com Inteligência Artificial, que foi disponibilizado primeiro nos Estados Unidos, ainda em maio.
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A ideia é que seja mais fácil encontrar a informação que interessa em questões mais complexas, e na prática quando se usa o Modo IA os resultados aparecem num separador diferente no browser, mas também na app de iOS e Android.
Quando anunciou o novo modo de pesquisa, Sundar Pichai, defendeu que este se destina a quem quer uma experiência de pesquisa com Inteligência Artificial integral, mas garantiu sempre que isso não iria afetar a componente central das buscas. Só que não é isso que os especialistas dizem, não faltando avisos de que mais tráfego será desviado dos websites, com a concentração das respostas dentro do motor de busca, sem necessidade de visitar os sites onde a informação está guardada.
O Modo IA é mais um passo na experiência de pesquisa, depois da Google já ter adicionado os resumos de IA, que já estão disponíveis em Portugal.
O Modo IA usa a pesquisa do Gemini e permite fazer perguntas mais complexas, divididas em várias partes e também adicionar mais questões sem perder o contexto. "Com recurso a uma versão personalizada dos nossos modelos avançados Gemini para Pesquisa, ela permite-lhe fazer perguntas com nuances que, antes, exigiam várias pesquisas", explica a empresa, adiantando que os primeiros utilizadores do Modo IA fazem perguntas duas ou três vezes maiores do que as pesquisas tradicionais.
Entre os exemplos estão perguntas como "Quero compreender os diferentes métodos de fazer café. Faz uma tabela a comparar as diferenças de sabor, facilidade de utilização e equipamento necessário", acrescentando ainda "Qual o melhor grau de moagem para cada método?".
Por trás da resposta está a técnica de repartição da pesquisa, dividindo a pergunta em subtópicos e que gerando uma infinidade de pesquisas em simultâneo. "Isto permite que a Pesquisa vá mais fundo na web e o ajude a descobrir ainda mais do que a web tem para oferecer e encontrar conteúdo incrível e muito relevante que corresponde à sua pergunta", escreve a Google.
Os avisos de falta de fiabilidade nas respostas multiplicam-se online, assim como as recomendações em relação à partilha de informação pessoal, que fica guardada no histórico da conta Google.
A própria empresa reconhece que no Modo IA o objetivo é "mostrar uma resposta baseada em IA tanto quanto possível, mas nos casos em que não temos muita confiança, irá ver um conjunto de resultados de pesquisa da web", adiantando ainda que, "como acontece com qualquer produto de IA em fase inicial, nem sempre acertamos, mas estamos empenhados na sua melhoria contínua".
Segundo a Google, a experiência é melhor com o histórico de pesquisas ativado, que permite continuar as pesquisas no local onde parou antes. Mas quem tiver dúvidas em relação à privacidade, pode também desligar a opção de Personalizar a Pesquisa.
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