
O presidente dos EUA, Barack Obama, pode emitir uma ordem executiva na próxima semana que tem como objetivo criar padrões de cibersegurança que possam ser utilizados pelas várias entidades norte-americanas que operam em infraestruturas consideradas como vitais para o país.
O programa de cibersegurança tem um carácter voluntário e quer reforçar os sistemas de segurança online de serviços como a distribuição de água ou dos caminhos de ferro.
As normas acordadas passariam a fazer parte dos regulamentos das empresas e estimularia a troca de informação entre governo e empresas privadas - o que daria acesso a informação confidencial, o motivo pelo qual estes planos nem sempre são bem vistos por todos os políticos e utilizadores comuns.
A informação foi detalhada por dois antigos oficiais da Casa Branca que contaram à Bloomberg os planos do atual presidente norte-americano. Esta não é a primeira vez que Barack Obama tenta alcançar um novo patamar de compromisso relativamente à segurança online, mas outras entidades como a Câmara do Comércio opuseram-se à proposta do presidente por considerarem que em nada ia alterar os riscos de ataques online.
Apesar de a diretiva estar a ser prepara há vários meses, os recentes ataques contra o New York Times, contra o The Wall Street Journal, o roubo de dados do Twitter e os ataques à Reserva Federal dos EUA, além da ameaça de um 9/11 informático, estão a acelerar o processo de implementação de uma rede nacional mais segura.
O CISPA não morreu, apenas estava adormecido
Numa sincronização estratégica, dois políticos norte-americanos vão reintroduzir o projeto de lei que ficou conhecido como Cyber Intelligence Sharing and Protection Act (CISPA). Representantes dos democratas e dos republicanos, vão propor sem alteração o CISPA como forma de aumentar os níveis de cibersegurança do sistema central norte-americano.
A partilha de informação, confidencial ou não, entre setor privado e público e que diga respeito a informações que sejam providenciais na defesa contra ameaças de cibersegurança é também o núcleo do CISPA. Os dois políticos consideram que as empresas para se protegerem em condições precisam de ter o maior número de informação possível.
No ano passado o CISPA gerou controvérsia nos EUA. A proposta de lei passou na Câmara dos Representantes mas esbarrou no Senado e não chegou sequer à Casa Branca.
Numa altura em que a presidência procura reforçar as medidas de segurança online, e face à recente onda de ataques, será interessante ver como evolui o CISPA e os coros de apoio e protesto durante as próximas semanas.
Escrito ao abrigo do novo Acordo
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