Vários sites na Europa de Leste têm ao longo dos últimos meses sido alvo de ataques continuados. Em comum estes sites têm a postura de oposição ao governo russo, acusam partidos da oposição e imprensa independente.
Os resultados mais frequentes dos ataques são o crash das páginas ou uma acentuada redução da velocidade de funcionamento com situações de denial-of-service semelhantes às que foram perpetradas contra os sites do governo da Estónia recentemente.
Um dos relatos de ataques vem do site noticioso Kommersant e diz respeito a meados de Maio, logo após a publicação de um relatório sobre Boris Berezovsky, um exilado russo.
O National Bolshevik Party é outro afectado pelo que se julga serem retaliações do governo de Putin. O partido de oposição ao regime de Moscovo tem sido alvo de vários ataques que subiram de tom quando tentava preparar acções de protesto anti-governamentais. "Eles acabaram com o servidor americano que nos alojava", explica à Associated Press Alexei Sochnev, supervisor das actividades online do partido.
O governo russo tem negado o envolvimento nestes casos, como também negou os ataques aos sites públicos estónios depois do governo local ter decidido retirar de uma praça uma estátua russa do período da ocupação.
A imprensa russa queixa-se da forte pressão do governo para controlar a informação e acrescenta que embora a Internet seja o único meio onde ainda conseguem circular ideias não alinhadas com o regime, o controlo é cada vez mais rigoroso.
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