O Facebook está a pôr as fichas todas na realidade virtual e no metaverso, sendo que o rebranding da própria empresa é o melhor exemplo desse esforço. A gigante tecnológica está a investir milhões na construção de hardware e no desenvolvimento de software capaz de estender os limites convencionais das redes sociais e, até agora, a estratégia parece estar a dar resultado.

Segundo a própria Meta, a sua plataforma social e virtual, onde é possível deambular com um avatar animado, através de um headset de VR, alcançou já os 300 mil utilizadores. A Horizon está disponível para canadianos e norte-americanos desde o início de dezembro.

No Horizon Worlds, é possível construir mundos virtuais e interagir com outros utilizadores, jogar jogos e conversar. A Meta indica que, desde o lançamento, já foram construídos mais de 10 mil mundos.

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Dado que a plataforma só recentemente foi disponibilizada a um público mais alargado, é ainda cedo para concluir se se trata de um pico de crescimento sem paralelo ou se a tendência se vai verificar ao longo dos próximos tempos. Nos próximos meses, será também interessante verificar se a empresa é capaz de reter utilizadores.

Mark Zuckerberg anunciou que a plataforma vai chegar aos smartphones, para ampliar a sua pegada, o que pode alavancar o sucesso da mesma a curto prazo.

A pressão para fazer do Horizon um produto de sucesso é grande, uma vez que o mercado está algo cético em relação ao investimento da empresa no metaverso e o valor das ações tem-se ressentido.

Por agora, a empresa tem alguns problemas técnicos para resolver. Note que, recentemente, alguns utilizadores ficaram impossibilitados de aceder a um concerto virtual dos Foo Fighters, no Horizon, por conta de um bug.