Até onde vai o amor dos utilizadores pelos seus iPhones? Aparentemente, bastante longe. A conclusão pode ser retirada de um inquérito publicado a propósito do "aniversário" do quinto do iPhone, que se comemora a 29 de junho.

O estudo, levado a cabo por um site americano que se dedica ao comércio e troca de gadgets - e que reclama o título de líder no segmento das trocas-, "mostra o impacto dramático que o iPhone tem tido na vida dos consumidores", lê-se no comunicado de imprensa.

O uso da palavra dramático pode parecer exagerado, mas se olharmos às conclusões da análise, talvez mudemos de opinião. De acordo com o Gazelle, 15% dos inquiridos afirmaram que preferiam abdicar do sexo que passar, nem que fosse um fim de semana, sem o smartphone da Apple.

Mais, entre os "mais de mil" consumidores que responderam ao inquérito, 4% garantem mesmo já ter recorrido ao iPhone enquanto mantinham relações sexuais. Admitindo que foram apenas 1.000 os respondentes, estamos a falar de 40 que não largam o telefone nem na "intimidade".

Na verdade, 25% dos entrevistados dizem que usam o iPhone "quase sempre" quando se encontram em contexto social (como jantares ou festas). Entre aqueles que o fazem "regularmente" ou "ocasionalmente" a soma ascende aos 58%, enquanto apenas 17% garantem que "raramente" ou "nunca" o fazem.

Não admira que o responsável pelo site, Anthony Scarsella, diga que "é impressionante constatar quanto o iPhone já mudou a vida dos consumidores em cinco curtos anos de existência".

O estudo mostra ainda que à pergunta "qual o equipamento ou plataforma sem o qual não poderiam viver?", 65% dos utilizadores responderam "o iPhone", num cenário em que apenas 1% nomeou, por exemplo, o Facebook.

A lista de questões colocadas permitiu ainda saber que 40% dos clientes gostariam de contar com um iPhone equipado com ecrã de maiores dimensões e que perto de 70% dos que têm um telefone da Apple já dispensaram equipamentos como o iPod ou outros leitores de MP3. Cinquenta por cento abandonaram as máquinas fotográficas e mais de 40% trocaram dispositivos GPS dedicados, pelos incluídos no smartphone.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Joana M. Fernandes

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