A Google atualizou o relatório de transparência onde revela o número de pedidos que já recebeu ao abrigo do direito a ser esquecido. De Portugal já foram feito 1.482 pedidos, os quais diziam respeito a 6.197 hiperligações.



Até ao momento a Google já removeu 1.294 dos links que foram pedidos pelos portugueses, mas rejeitou a maior parte: 3.958 levaram uma “nega” da gigante tecnológica. A diferença entre o número total de hiperligações envolvidas nos pedidos e os links já processados está relacionada com o facto de a Google ter pedido informação adicional sobre alguns casos, estando ainda a fazer a avaliação dos mesmos.

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O número representa um crescimento superior a 100% no número de pedidos desde o início de julho, data em que de Portugal tinham sido feitas 683 requisições.

Os valores de Portugal não chegam para colocar Portugal entre as nações que mais pedidos ao esquecimento registam: França, Alemanha, Reino Unido, Espanha e Itália, por esta ordem, são os que mais querem “desaparecer” do motor de pesquisa da tecnológica norte-americana.

No geral, parece que muitos internautas estavam desejosos de desaparecer dos resultados de pesquisa da Google. Desde o dia 29 de maio que a tecnológica já recebeu 144.907 mil pedidos, os quais estavam diretamente relacionados com 497 mil páginas Web.



Nem todos foram aceites. A Google faz um trabalho de análise para tentar reconhecer, dentro do maior equilíbrio possível, se os internautas têm razão nos seus pedidos. Ao todo a Google já removeu 170.506 links, o que representa 48,1% do número total de hiperligações envolvidas.



De acordo com a justiça europeia, todos os internautas dos países Estados-membro têm o direito de pedir a remoção de um link dos motores de busca caso o mesmo contenha informação que não é correta ou não corresponda completamente à verdade.



Muitas entidades, incluindo a Google, consideram que a regra europeia é uma grave ameaça à liberdade de expressão. Por consequência já foram removidos links de artigos jornalísticos e até da Wikipédia.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico