A decisão surgiu sem aviso e ainda não foi oficialmente comentada pela artista, ou por algum porta-voz. Já o Spotify reagiu de imediato, pedindo o regresso da cantora que está a registar um enorme sucesso com o disco lançado no final de outubro, intitulado 1989. Os números preliminares revelam que 1989 está a conseguir níveis de vendas pouco habituais nos dias que correm e pode bater recordes.



Na mensagem, o serviço de streaming dá alguns números e revela que dos seus 40 milhões de utilizadores, 16 milhões ouvem músicas da artista, que marca presença em 19 milhões de playlists.



Embora a saída do Spotify não tenha sido explicada pela cantora, declarações desta sobre os serviços de streaming nos últimos meses podem dar indícios relativamente aos argumentos da decisão.



Em julho, Taylor Swift disse numa entrevista ao The Wall Street Journal que responsabilizava os serviços de streaming pela quebra de vendas no mercado da música e deixava algumas pistas relativamente à estratégia de lançamento para o próximo disco, que poderia não passar por serviços como o Spotify.



A opinião também estará na origem de outras ações de "discriminação" relativamente às plataformas de comercialização dos trabalhos da artista. Quando lançou o álbum anterior, Taylor Swift deixou passar meses até que o conteúdo ficasse disponível nas lojas online, privilegiando a venda física de discos.



Recorde-se que outros artistas já deram os mesmos passos, desistindo da comercialização na plataforma, que é conhecida por pagar muito pouco aos artistas. Cada stream renderá aos autores menos de um cêntimo. Thom Yorke, dos Radiohead, é um exemplo de outro artista que já deixou a plataforma.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico