
O direito ao esquecimento obriga os motores de pesquisa a removerem dos resultados informação considerada lesiva para um utilizador ou organização, que entretanto tenha ficado desatualizada.
O tema foi alvo de debate na Europa durante anos e uma decisão do Tribunal Europeu em meados deste ano, relativamente a um caso específico, acabou por criar a base legal para avançar com o princípio.
Google, Microsoft e Yahoo estão no leque de empresas visadas. Passaram a ter de disponibilizar uma ferramenta que permite a quem se sentir lesado por informações veiculadas nos resultados de pesquisa, pedir que sejam removidas. Na origem, uma notícia de jornal por exemplo, a informação continua a existir.
Berners-Lee considera que "o direito ao esquecimento, neste momento, parece ser algo perigoso" e acrescenta que "o direito à história é importante". Numa intervenção durante a conferência LeWeb, o fundador do W3C concordou que a informação falsa deve ser apagada da Internet, mas mostrou-se contra a eliminação de informação verdadeira.
"É a nossa sociedade. Nós construímo-la e podemos definir regras relativamente à forma como usamos os dados". "Isso é muito melhor do que fingir que uma coisa nunca aconteceu", relata a Cnet.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
Pergunta do Dia
Em destaque
-
Multimédia
Clair Obscur: Expedition 33 é uma carta de amor de França aos RPGs japoneses -
App do dia
Bomber Friends inspira-se no clássico Bomberman numa experiência multijogador online para oito amigos -
Site do dia
Grave o ecrã com a extensão Supercut e partilhe rapidamente o vídeo -
How to TEK
Já pode trocar o assistente da Google pelo ChatGPT no smartphone. Veja como
Comentários