
A “novela” dos Estados Unidos vs. TikTok está longe de acabar. Depois de a proposta da Microsoft ter sido rejeitada pela ByteDance e de a Oracle passar a liderar a corrida à compra pela aplicação, o governo norte-americano quer que os futuros compradores passem a deter a maioria do TikTok.
De acordo com o The Wall Street Journal, a ByteDance terá feito uma proposta à Administração Trump para manter o controlo da maior “fatia” do TikTok. No entanto, as intenções da empresa chinesa não agradaram ao governo, que está agora a fazer pressão para que os investidores norte-americanos passem a deter mais de 50% da empresa que fará a gestão do TikTok.
À medida que a nova data-limite de 20 de setembro se aproxima, Donald Trump dá indicações que ainda não estão reunidas as condições para assinar qualquer tipo de acordo. Numa recente conferência de imprensa da Casa Branca, o presidente norte-americano afirmou que não concordava com a proposta da ByteDance.
“Estou a receber estudos acerca do acordo”, indicou Donald Trump, sublinhando que a nível de segurança nacional tudo tem de estar alinhado a 100%. “Não estou preparado para assiná-lo. Tenho de ver o acordo”, declarou o presidente que revelou que poderia banir o TikTok nos Estados Unidos já no próximo fim-de-semana caso a ByteDance não cumprisse as regras estabelecidas.
Ainda nesta semana, a Oracle terá submetido a sua proposta de quisição do TikTok ao governo dos Estados Unidos. No entanto, a Administração está reticente e acredita que ainda existem preocupações a nível de segurança nacional.
Segundo fontes a que a Bloomberg teve acesso, há uma possibilidade de a ByteDance continuar a ter acesso aos dados de quase 100 milhões de utilizadores norte-americanos mesmo depois da aquisição. Todos os dados seriam armazenados pela Oracle nos Estados Unidos, porém, toda a tecnologia por trás do TikTok, incluindo os algoritmos que determinam que vídeos é que são apresentados aos utilizadores, ainda estaria nas mãos da ByteDance.
Por outro lado, a ByteDance afirma que a China terá de aprovar o acordo proposto pela Oracle para a compra do TikTok, avança a Reuters. Recorde-se que no final de agosto, o governo chinês apresentou uma nova lei que impõe restrições no que toca à exportação de tecnologia, incluindo aquela que se baseia “em análise de dados para recomendações personalizadas em serviços de informação”.
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