Por essa altura, o volume de dados digitais que circula online continuará a crescer a todo o vapor. Neste período, vamos entrar no que a tecnológica norte-americana chama de "Era Zettabyte".



De acordo com os resultados da pesquisa, em 2016 o tráfego global ultrapassará a marca do zettabyte (1000 exabytes) e daqui a quatro anos alcançará os dois zettabytes. Nessa altura, vão circular pelas redes das operadoras 168 exabytes por mês.

Em 2014, o mesmo estudo registava uma média mensal de 59,9 exabytes, com cada utilizador de Internet a ser responsável por 6 GB. Em 2019, cada internauta vai gerar 18 GB de informação digital.



A adesão a serviços de vídeo vai ser o grande motor de crescimento do tráfego IP. No ano passado o vídeo representou 64% do tráfego global. Em 2019 contribuirá com 80%, somando transmissão televisiva, serviços on demand e web. O tráfego peer-to-peer (P2P) está excluído da análise, mas se for considerado pode aumentar em 10% o peso do vídeo no volume de dados que circulam online.



Pelas contas da Cisco, em 2019 existirão em todo o mundo 3,9 mil milhões de utilizadores de Internet, contra 2,8 mil milhões no final de 2014. Estarão ligados 24,4 mil milhões de dispositivos, quase o dobro dos que existiam no ano passado (14,1 mil milhões).



Os dispositivos móveis vão ocupar um lugar cada vez maior de destaque no acesso à Internet e no consumo de vídeo em todo o mundo. E Portugal não fica fora do padrão. Os dados apurados pela Marktest, no início do ano, revelam que o acesso à Internet em Portugal continua a crescer e que esse crescimento mostra-se cada vez mais expressivo a partir de dispositivos móveis.