
O Youtube vai investir novamente no conceito de "canais" dentro da plataforma online de vídeos, e financiar entre 30% a 40% dos projetos que arrancaram no início de 2012. Os restantes 60% deixam de ser financiados mas continuam disponíveis.
Tal como acontece no mundo da televisão, existem programas que têm sucesso e outros sem sucesso, e a renovação dos programas está dependente desse fator. Quando o Youtube decidiu lançar os canais online ao estilo televisivo, procurando roubar algum "protagonismo" aos operadores de televisão por cabo, a estratégia de negócio foi a mesma.
"Olhamos para a audiência que os canais conseguiram atingir, para o custo de conteúdos, e para aquilo que conseguimos determinar se os canais estão a gerar o melhor retorno ao nosso investimento", disse ao Ad Age, Jamie Byrne, diretor estratégico de conteúdos do Youtube.
"O nosso maior objetivo era lançar o ecossistema, trazer grandes criadores, fortalecer as nossas relações com os anunciantes e alargar a audiência", acrescentou.
O primeiro financiamento, num total de cem milhões de dólares, foi feito de forma mais generalizada, quer no estilo dos canais quer nos conteúdos produzidos. Mas nem todas as fórmulas funcionaram e os responsáveis pelos Youtube têm agora uma ideia de quais as áreas que melhor resultam num esquema de canais gratuitos online: humor, música, carros e desporto.
Não foram apontadas razões em específico que tenham levado ao insucesso de alguns canais, mas a fórmula para o sucesso parece estar na dedicação em "construir uma audiência" como se constrói o conteúdo a emitir.
Os 60% de canais que não vão receber um segundo financiamento podem continuar a produzir conteúdos para o site, tal como espera Jamie Byrne. Mas enquanto o investimento inicial feito pelo Youtube não tiver retorno financeiro, 100% das receitas de publicidade desses canais continuam a ir para a divisão de vídeos da Google.
Os canais devem receber a decisão do novo financiamento nas próximas semanas. Além das renovações, a plataforma online de vídeos vai suportar novos projetos, pois o sistema das celebridades por si só parece não ter sido suficiente.
Em 2011 o Youtube financiou mais de uma centena de canais, maioritariamente conduzidos por celebridades ligadas ao mundo das notícias, música e desporto. O esquema de canais no Youtube parece ter funcionado e a divisão de vídeos da Google expandiu o projeto para a Europa, com a criação de cerca de 50 canais temáticos que estão disponíveis no Reino Unido, França e Alemanha.
Atualmente os 25 canais mais vistos geram cerca de um milhão de visualizações por semana, enquanto os 33 canais mais vistos têm mais de cem mil subscritores.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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