Um estudo promovido pela Accenture em parceria com a SAP e encomendado à Escola de Direcção e Negócios, denominado "Gestão Empresarial em 2007", mostra que os executivos nacionais estão mais optimistas e acreditam que a competitividade das empresas portuguesas melhorou no mercado interno ao longo do ano passado.
Esta mudança é apontada por 73 por cento dos inquiridos como um reflexo da mentalidade empresarial. Por sua vez, os que acreditam que a situação piorou apontam as medidas políticas e económicas como a principal causa.
No que se refere ao mercado externo, o optimismo dos empresários é mais expressivo, com mais de metade dos gestores (57 por cento) a acreditar que a competitividade melhorou. Por oposição, apenas 17 por cento dos entrevistados acreditam que a situação piorou.
O mesmo estudo indica ainda que, em 2007, a melhoria dos recursos humanos e a prestação de serviços de melhor qualidade foram determinantes para o sucesso das empresas. Esta opinião foi dada por 55 por cento dos inquiridos, em ambos os factores, e contrasta com a resposta mais observada em 2006, altura em que os preços e custos eram o mais importante (63 por cento das respostas).
A investigação e desenvolvimento, a qualificação do pessoal e a produtividade foram referidos como os aspectos que mais se vão destacar no futuro no seio das empresas portuguesas.
Para além de se observar um crescimento significativo no que toca à preocupação com o meio ambiente entre as empresas - passou de 7 por cento em 2006 para os 34 por cento este ano - os dados recolhidos mostram também "uma crescente independência do sector empresarial privado, atestada pelos cerca de 73 por cento dos inquiridos que consideram que o aspecto que menos importância irá adquirir no futuro das empresas nacionais é o das relações com a Administração Pública. A este aspecto seguem-se as relações laborais, com 49 por cento, o financiamento, com 34 por cento e a responsabilidade social e corporativa com 31 por cento das respostas dos dirigentes.
É de salientar que 30 por cento dos inquiridos refere que o contributo do Plano Tecnológico para a melhoria das empresas é quase nulo ou médio (56 por cento). Como tal, no âmbito das recomendações ao Governo, os executivos referem que a simplificação dos procedimentos será a medida mais importante levar a cabo pela administração pública, com Simplex a assumir o caminho nesse sentido.
Em termos dos investimentos em capacidades operacionais, apurou-se que será necessário investimento em sistemas de informação empresariais (83 por cento), em "sistemas de informação específicos do negócio" (79 por cento) e na "automatização e informatização de processos" (78 por cento). As empresas de serviços financeiros foram as que mais se destacaram na preferência pelo investimento em "SI empresariais" (86 por cento), enquanto a Indústria destaca a "reengenharia de processos" (54 por cento).
A promoção da imagem de Portugal nos sectores económicos internacionais foi considerada a medida mais apropriada para a promoção da internacionalização das empresas portuguesas foi considerada pelos executivos.
Por fim, quando questionados sobre os sectores com maior regressão em Portugal, as actividades do sector primário como a agricultura e a pesca, continuam a apresentar os valores mais elevados, com 74 por cento e 63 por cento respectivamente.
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