As estimativas são da IDC com base nos resultados de um estudo que indicam que a maioria das organizações nacionais iniciaram ou já concluíram processos de transformação do negócio.

As condições económicas adversas no território nacional, as alterações regulamentares e a alteração das necessidades dos clientes são as principais motivações para porem em marcha tais processos.

O estudo evidencia a existência de duas fases na adoção do cloud computing. De um lado, as empresas que iniciaram o caminho de consolidação e de normalização há cerca de 5/6 anos e hoje já estão perto das fases finais da maturidade destes serviços e começam a obter ganhos significativos no negócio; do outro estão as organizações que iniciaram este caminho há cerca de 1/2 anos estão ainda nas fases iniciais deste modelos.

Um terço das organizações nacionais já implementaram serviços de Software-as-a-Service (SaaS), pouco menos de um terço das organizações utilizam serviços de Infrastructure-as-a-Service (IaaS) e apenas 12% utilizam serviços de Platform-as-a-Service (PaaS).

Apesar da generalidade das aplicações ainda serem implementadas com recurso aos modelos tradicionais de computação e da utilização da cloud pública ainda ser reduzida, os dados recolhidos pela IDC mostram que aplicações como as comunicações unificadas (14%), o correio eletrónico (12%), aplicações de colaboração (11%), CRM (8%), gestão/criação de websites (8%) e desenvolvimento e teste de aplicações (7%) são as mais usadas neste modelo.

A consultora antevê que nos próximos anos a adoção dos serviços de cloud pública se generalize, sendo que ao mesmo tempo se vai assistir a um aumento do número de serviços utilizados.

Soluções como correio eletrónico (35%), produtividade pessoal (26%), colaboração (24%), comunicações unificadas (19%), gestão/criação de websites (17%), desenvolvimento e teste de aplicações (15%), CRM (12%), contact center (11%), disaster recovery (10%), gestão de equipamentos móveis (10%) e capacidade de processamento e armazenamento (10%) serão aquelas que maior relevância vão ganhar nos próximos dois anos em Portugal.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico