Até final de Junho desde ano foram apresentadas 5.573 propostas portuguesas ao 6º Programa Quadro, financiado pela União Europeia. A grande maioria dos projectos apresentados dizem respeito à área prioritária 2 - Ciência, Tecnologia e Inovação - para a qual foram apresentados 2.475 projectos. A segunda área de maior interesse e participação por parte de empresas e entidades de investigação nacionais foi a energia (área prioritária 6),no âmbito da qual foram apresentadas 1.011 propostas.
Num balanço intercalar, apresentado hoje durante uma sessão de esclarecimento, Virgínia Corrêa directora geral do GRICES - Gabinete de Relações Internacionais da Ciência e Ensino Superior - revelou que nas calls avaliadas até 30 de Junho, 942 propostas têm participação portuguesa. Também aqui a área prioritária IST é a que reúne mais propostas (426), ao que se seguem as propostas na área da nanotecnologia (167) e na área da energia (127).
Em termos globais, os financiamentos atribuídos nos primeiras calls atingiram os 1.596 milhões de euros (para projectos IST). A segunda área com maior volume de financiamento comunitário foi eu das Ciências da Vida com 1.100 milhões de euros atribuídos.
No que respeita ao financiamento atribuído a entidades portuguesas, os projectos na área de IST voltam a bater recorde com um financiamento de 19,75 milhões de euros, até final de Junho. Virgínia Corrêa apresentou ainda financiamentos absorvidos por entidades portuguesas em mais cinco áreas prioritárias: Ciências da Vida (2,29 milhões de euros atribuídos), Qualidade e Segurança Alimentar (73 mil euros), Energia (4,11 milhões de euros), Transportes (6,39 milhões de euros) e Cidadãos e Governação (1,16 milhões de euros).
Em declarações ao Tek, Virgínia Corrêa explicou que as principais dificuldades encontradas pelas empresas e entidades de investigação são muito idênticas às que se têm notado nos restantes países da Europa e que têm a ver com a utilização dos novos instrumentos, introduzidos no programa e a integração nas redes de excelência. Estas são duas novidades do 6º Programa que têm como objectivo fomentar o contacto e o envolvimento em projectos comuns de entidades de vários Estados-membros, entre elas e com países terceiros.
A utilização destes instrumentos tem no entanto vindo a provar que a sua eficácia no terreno é menor do que o esperado, já que atraem empresas de grande dimensão e dificultam a participação das PMEs, sem capacidade para integrar projectos tão ambiciosos e de dimensões tão vastas.
Recorde-se que o 6º Programa Quadro, que estará em vigor até 2006, está dividido em sete áreas prioritárias: Ciências da Vida, IST, Nanotecnologia, Aeronáutica, Espaço, Qualidade e Segurança Alimentar, Energia, Mudanças Globais e Ecossistemas, Transportes, Cidadãos e Governo.
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