
A esmagadora maioria está vulnerável a um ataque em larga escala como aquele que em 2014 afetou a empresa japonesa, destruindo informação em mais de 3 mil máquinas e revelando dados sensíveis da companhia e dos seus ativos mais valiosos.
Na altura foram revelados conteúdos que ainda não tinham sido lançados, como filmes, e ficaram expostos dados de 47 mil pessoas, entre funcionários e artistas, assim como muitas trocas de emials entre colaboradores da empresa e clientes.
A convicção é de Jon Miller, um hacker que já se dedicou a fazer ataques informáticos, mas que é hoje vice-presidente de estratégia da empresa de segurança Cylance. Numa entrevista ao 60 Minutos, citada pela Cnet, o responsável defende que, neste momento em todo o mundo existirão apenas alguns milhares de hackers capazes de fazer um ataque deste tipo, mas o número está a aumentar e as ferramentas estão online, a preços muito baixos, tendo em conta os estragos que podem causar.
"Provavelmente devem existir duas, três, quatro ou cinco milhares de pessoas capazes de fazer um ataque [como o da Sony] hoje", defende Miller, acrescentando que as ferramentas usadas para lançar ataques que permitem roubar dados críticos nas empresas ou levar a cabo ações de espionagem entre governos são vendidas online por hackers russos a 30 mil dólares.
"Estamos mesmo, mesmo num oeste selvagem neste momento". E o pior é que não há sherif, acreditou o mesmo responsável, numa reportagem que sublinhou as dificuldades das empresas para se manterem seguras num cenário como atual, onde têm de garantir a segurança de centenas ou milhares de dispositivos ligados à Internet e em que conseguir violar a segurança de apenas um deles é o primeiro passo para um ataque bem sucedido.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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