
O programa Simplex 2016 é composto por 255 medidas de modernização administrativa que vão ter impacto nas empresas e nos cidadãos, mas também em processos da Asministração Pública. O TeK já destacou 12 das principais medidas previstas, mas na desmaterialização dos serviços do Estado conta-se também a ideia de acabar com o papel até 2017.
A ideia foi proposta por António Costa, que quer reduzir as impressões nos serviços, e o número de impressoras disponíveis, garantindo que desta forma se desincentiva o recurso ao papel.
"Vou propor um objetivo daqueles que todos dizem que é impossível: fazer de 2017 o primeiro ano do papel zero na nossa administração pública", afirmou.
Embora não exista uma contabilização do custo da impressão no Estado, António Costa cita o ministro das Finanças para dizer que por ano se gastam cerca de 52 milhões de euros em material de escritónio na Administração Pública, e que calcula que 30 milhões são em papel. A desmaterialização implica assim uma redução significativa de custos.
Para já será imposta a obrigação de imprimir em frente e verso, proibir a aquisição de novas impressoras e limitar o número de equipamentos por serviço ou por andar. "Se tivermos que nos levantar para ir buscar o papel passamos de certeza a imprimir menos", afirmou.
As medidas previstas no Simplex 2016 prevêm o uso mais intensivo das plataformas online para tratar da relação dos cidadãos e das empresas com o Estado, com a consequente redução de impressos e declarações em papel.
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