Apenas 34% dos funcionários a trabalhar em casa receberam informação sobre como se manter seguros

De acordo com uma recente investigação da Kaspersky, as pequenas empresas estão a pôr a cibersegurança em segundo plano. As medidas de segurança informática tornam-se ainda mais relevantes quando 35% dos funcionários em teletrabalho admitem que começaram a guardar mais informação sensível nos seus equipamentos pessoais.

A pandemia de COVID-19 ditou a adoção do trabalho remoto em muitos países. À medida que os Governos começam a anunciar medidas de desconfinamento, o teletrabalho continua a ser uma realidade para várias organizações, incluindo pequenas empresas. No entanto, uma investigação da Kaspersky revela que apenas 34% dos funcionários das empresas em questão receberam informações sobre como trabalhar em segurança durante o período de isolamento social.

O inquérito realizado a 6.017 colaboradores de organizações de diversas detalha que 57% dos funcionários de pequenas empresas não receberam equipamentos de trabalho, como computadores portáteis, tablets ou smartphones, das entidades empregadoras.

As medidas de segurança informática tornam-se ainda mais relevantes quando 35% dos funcionários admitem que começaram a guardar mais informação sensível nos seus equipamentos pessoais. Cerca de 25% dos colaboradores indicam que a guardam em serviços de armazenamento de dados na cloud.

“As pequenas empresas estão a enfrentar circunstâncias difíceis, devido à pandemia, sendo a sua primeira prioridade salvar o negócio e o posto de trabalho dos seus colaboradores. Por isso, não é com surpresa que vimos a cibersegurança vir em segundo plano”, afirma Andrey Dankevich, Senior Product Marketing Manager, B2B Product Marketing da Kaspersky, em comunicado.

O responsável explica que a implementação de medidas básicas de cibersegurança é uma forma de reduzir os riscos “de infeções por malware, de pagamentos comprometidos ou de perda de dados empresariais”. Para Andrey Dankevich, a aplicação das medidas deve estender-se além do período associado à crise de COVID-19.

Além de informarem os colaboradores acerca de medidas como a instalação de software antivírus, a utilização de uma VPN ou a atualização dos sistemas operativos dos equipamentos, a Kaspersky recomenda também aos responsáveis das pequenas empresas o investimento em formações de cibersegurança para as equipas.