O consórcio entre a Imprensa Nacional - Casa da Moeda (INCM) e a empresa alemã AUGENTIC foi escolhido para apoiar a República dos Camarões na modernização do passaporte biométrico. O contrato de 10 anos, assinado ainda neste mês entre Martin Mbarga Nguele, o Delegado Geral para a Segurança Nacional, e Labinot Carreti, CEO da AUGENTIC e em representação do consórcio com a INCM, envolve, ao todo, um investimento de 200 milhões de euros.

A INCM avança que a implementação do programa de passaporte eletrónico na República dos Camarões vai abranger todo o processo de emissão de documentos de viagem. Está também prevista a transferência abrangente de tecnologia e capacitação para o país, apoiada pela experiência em outras implementações de e-Government a nível nacional e internacional.

Ao todo, o projeto é composto por três fases, financiadas pela parceria INCM-AUGENTIC no modelo de concessão Build, Operate & Transfer. Na primeira, será criada a infraestrutura de emissão dos passaportes, com um centro de registo e personalização e um data center de última geração, em Yaoundé, a capital do país, e um centro de registo de cidadãos em Douala.

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Na primeira fase está prevista também a renovação ou construção de oito centros regionais e diversos postos nas principais embaixadas e consulados em todo o mundo, assim como a configuração de sistemas de última geração e a formação a operadores e engenheiros do país.

A segunda etapa inclui a criação de novos postos de trabalho, sendo estabelecido um sistema logístico otimizado para permitir a emissão dos passaportes biométricos em menos de 48 horas. De acordo com a INCM, o sistema de emissão vai permitir a disponibilização de relatórios e estatísticas imediatos para o Gabinete de Segurança Pública dos Camarões. Já a fase final contempla a transferência de toda a solução para as autoridades nacionais.

Gonçalo Caseiro, Presidente do Conselho de Administração da INCM, afirma que o contrato representa para a entidade “um passo relevante na exportação de bens e tecnologia de ponta, correspondendo por si só a um aumento de 5% do volume anual de vendas”.

O responsável relembra que, em 2006, Portugal foi um dos primeiros países do mundo a implementar o passaporte biométrico. Assim, uma das missões da INCM é continuar a colocar todo o seu “arsenal” ao serviço de outros países.

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