
Numa nota de imprensa a Comissão Europeia recorda que a fusão da Telefónica Irlanda com a Three Irlanda reduz de quatro para três o número de operadores móveis naquele país, criando uma empresa de dimensão idêntica àquela que o líder de mercado hoje detém. Na liderança deste mercado está a Vodafone.
Face a este efeito, a CE teme que a fusão funcione com um desincentivo à manutenção do acordo de partilha de infraestruturas que hoje vigora com a Eircom, que pode ficar em desvantagem concorrencial.
Por outro lado, a CE acredita que num cenário com menor número de concorrentes, as ofertas à disposição dos MVNO (sigla em inglês para operador móvel virtual) se tornem menos atrativas e desmotivem as empresas que hoje oferecem uma alternativa às propostas dos operadores móveis de rede. Estes receios terão surgido durante a primeira fase da investigação, onde foram encontrados indícios de que o negócio pode criar margem para violar a legislação europeia da concorrência.
Nesta fase de investigação aprofundada, a CE vai ouvir o mercado e pedir mais informações às empresas relativamente ao negócio. Pode ainda definir medidas, que a nova operadora terá de seguir para assegurar o cumprimento das regras europeias da concorrência, sob pena de o negócio ser chumbado. Esta decisão final será conhecida até 24 de março de 2014, de acordo com os prazos legais previstos.
A venda da operação na Irlanda foi anunciada pela Telefónica em junho. A Hutchison 3G UK (H3G), que detém a Three Irlanda, absorveu a empresa e fundiu-a com a operadora local.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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