
As autoridades italianas da concorrência estão a investigar o serviço de notícias da Google. A investigação é o resultado de várias queixas apresentadas por jornais locais, que alegam estar listados no serviço sem querer e resultou já numa visita das autoridades aos escritórios locais da empresa.
A Federação de Editores de Jornais coordena o protesto, onde as empresas alegam que o facto dos seus conteúdos estarem acessíveis através do serviço prejudica a sua capacidade para atrair leitores para os seus próprios sites e com isso a exploração de receitas publicitárias.
A investigação das autoridades italianas visa perceber se há ou não um impacto real da existência do serviço no mercado de publicidade online, a ponto de distorcê-lo.
Itália não é o único país onde existem queixas ou movimentos contra o Google News, a vários níveis. Portugal, por exemplo, associou-se a um movimento internacional de pressão contra os motores de busca e agregadores de notícias, alegando a defesa dos seus direitos de autor. Por cá o movimento é liderado pela Confederação Portuguesa dos Meios de Comunicação Social.
Na Bélgica, a empresa já foi forçada a retirar do serviço quase duas dezenas de jornais e há cerca de dois anos acabou por resolver amigavelmente com a Agência France Press um diferendo que também tinha como foco a disponibilização de conteúdos no serviço online.
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