A DMR Consulting apresentou hoje os pormenores do negócio com a Fujitsu a quem adquiriu 100 por cento da companhia. No âmbito deste acordo os empregados da companhia passam a controlar 54,7 por cento do capital, pelos quais vão pagar 55 milhões de euros. Os fundos Apax Partners e Financial Managers adquiriram o restante capital, numa operação que envolve uma verba total de 100 milhões de euros.



A subsidiária portuguesa, tais como as operações de Espanha, Argentina, Itália, Alemanha, Áustria, Brasil, Chile e México, fazem parte da nova DMR Consulting onde não existirão diferenças significativas em termos de modelo de gestão ou estratégia de abordagem do mercado, garantiu em conferência de imprensa António Vasconcelos, director-geral da empresa em Portugal acrescentando que "mesmo enquanto parte integrante do grupo Fujitsu a DMR tinha já grande autonomia estratégica".



Os objectivos da empresa, cuja maioria do capital é detido por todos os empregados segundo um modelo de negócio de repartição de receitas e posição accionista, prevêem a sua consolidação no mercado, com vista à dispersão de capital em bolsa daqui a cinco anos.



Actualmente perto de 80 por cento da facturação da DMR é obtida através da operação espanhola, peso que a empresa espera diminuir gradualmente em favor da entrada em novos mercados europeus e da expansão nos países da América Latina onde pretende acompanhar as empresas espanholas suas clientes nos mercados europeus.



Na Europa, o objectivo da empresa é estender-se aos mercados francês e inglês e mercados de leste, atacando as áreas das telecomunicações, banca e seguros, administração pública e indústria.



Em Portugal, a DMR está desde 1999, sendo que as áreas da banca e seguros representam 72 por cento da facturação e as telecomunicações 18 por cento, contra uma percentagem muito reduzida de negócios efectuados noutras áreas da economia.



Para 2004 o objectivo é reduzir o peso da banca e seguros nos negócios do grupo, em favor de um crescimento na área das telecomunicações e da administração pública onde a empresa tem apresentado algumas propostas. A equipa local é constituída por 45 pessoas e a facturação prevista para o ano fiscal de 2003 (que irá terminar no final de Março) ronda os 5 milhões de euros, para uma facturação global de 2700 milhões de euros.



No mercado local a empresa tem realizado projectos na área da prevenção ao branqueamento de capitais, definição do modelo de exploração de auto-estradas (Auto-estrada do Atlântico), automatização de forças de vendas (Circulo de Leitores), entre outros.



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