Quando foi formada a Associação Portugal Outsourcing já tinha definido como objectivo a criação de um código de conduta que permitisse melhorar as práticas das empresas do sector e ligasse os associados aos mesmos princípios.

Esse código de conduta já foi aprovado e conta com a participação não só das 15 principais empresas de outsourcing que constituem a associação mas também de outras associações sectoriais de áreas que recorrem intensivamente ao outsourcing.

As empresas signatárias “comprometem-se a reger a sua actividade segundo elevados padrões éticos e profissionais, assegurando o cumprimento dos direitos dos seus
clientes, colaboradores e demais stakeholders”, refere um comunicado enviado à imprensa. Entre estas regras contam-se o compromisso de apenas se envolverem em projectos de outsourcing para os quais tenham experiência, o conhecimento técnico e os meios adequados.

A confidencialidade da informação, na fase pré-contratual e durante a vigência do contrato e a definição de um contrato detalhado por escrito fazem parte das normas do Código de conduta.

Não foi também esquecida a componente de Recursos Humanos já que “as empresas associadas comprometem-se ao dever de cumprir, enquanto estiver em vigor o contrato com o Colaborador, todas as obrigações legais que lhe sejam aplicáveis, incluindo as relativas a Colaboradores estrangeiros, bem como a conceder a todos os Colaboradores igualdade de oportunidades e garantir uma remuneração justa e adequada às funções e ao desempenho de cada um, rejeitando práticas abusivas e discriminatórias, valorizando a igualdade de tratamento e a igualdade de género”, adianta o documento.