
O responsável sublinha que a pesquisa que deu origem ao estudo apresentado esta terça-feira no IDC Predictions veio mostrar que as empresas portuguesas olham para 2016 como um ano em que estão expostas a um maior número de riscos. O mais destacado é uma eventual queda da procura (apontada por 60% das organizações contactadas), mas questões como a regulamentação, a concorrência ou a escassez de talentos também se revelam preocupantes.
E é porque a perceção de risco para este ano se revela maior que Gabriel Coimbra admite que a maior surpresa do estudo foi o facto de quase um terço das empresas (30%) querer aumentar o investimento em tecnologia este ano. Como o TeK já tinha escrito, 42% das organizações preferem fazer planos para manter o nível de investimento e 28% estão determinadas a reduzi-lo.
O especialista explica que o número de empresas com planos para reduzir investimento em TI costuma rondar os 30%, o que está em linha com o valor apurado para este ano, mas destaca que foi uma boa notícia perceber que a percentagem de empresas com planos para reforçar investimento foi superior a esse, sobretudo tendo em conta a forma como o ano está a ser percecionado em termos de riscos.
As estimativas da IDC apontam para um crescimento do investimento em TI na ordem dos 2,6%, um número que fica ligeiramente abaixo do registado no ano passado (3%), mas que ainda assim é encarado pela consultora como positivo.
Depois de vários anos de retração de investimento e dois anos de crescimento, em 2014 o investimento em TI no mercado português já tinha crescido 1%, é normal que exista um ajustamento, defende Gabriel Coimbra, que olha para 2014 e 2015 como “anos de uma atualização tecnológica que já não era feita pelas empresas há muito tempo”.
Os dados da IDC, apurados entre as 5 mil maiores empresas a operar no país, também revelam que as companhias portuguesas estão hoje mais conscientes da relevância dos investimentos em TI para o seu negócio. E estão mais focadas em novas tendências, como a cloud, que cresce nas intenções de investimento por oposição a serviços mais tradicionais como o outsourcing. Tendências como a mobilidade, o Big Data ou a Internet das Coisas estão também cada vez mais na cabeça dos gestores portugueses.
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