Em 10 anos, o SNCP gerou contratos de 2,7 mil milhões de euros e poupanças nas transações realizadas com base na oferta estabelecida no catálogo de produtos e serviços a que deu origem, na ordem dos 260 milhões de euros.

No final da primeira década de vida da iniciativa, que numa fase inicial ficou sob gestão da Agência Nacional de Compras Públicas e que desde 2012 é gerida pela eSPap, 2.400 entidades compram por esta via e têm acesso a uma catálogo com 24 mil produtos e serviços.

O SNCP nasceu de um conjunto de alterações aos mecanismos de compras na administração pública, tanto do lado da oferta como da procura. Agrega um conjunto de categorias de produtos e serviços pré-negociados e definidos tendo em conta necessidades transversais da AP.

Os fornecedores habilitados respondem com propostas concretas que ajudam a balizar preços e caraterísticas e que são incluídas num catálogo, a que as entidades públicas aderentes podem recorrer sempre que precisam. A sua existência dispensa um conjunto de formalismos que fariam parte do processo de compra por outra via, com garantias adicionais de estarem a ser escolhidos os melhores preços. Hoje é usado não só por entidades da administração central, mas também por outros organismos da esfera da AP.

 
O balanço da iniciativa foi feito esta semana numa cerimónia no mistério da economia, divulgou a eSPap, onde foram apresentados os eixos de atuação para a gestão do SNCP nos próximos anos. Os principais objetivos passam por continuar a simplificar e automatizar processos.

Profissionalização e qualificação da função estratégica de comprador público; renovação, integração e interoperabilidade dos sistemas de informação; e a consolidação de um modelo de governação com centralização coordenada, estão entre as prioridades para concretizar os objetivos definidos.