A indústria dos podcasts está em franco crescimento. Só em 2018, o segmento gerou cerca de 479 milhões de dólares em receitas nos EUA, sendo que esse indicador deverá atingir a marca dos mil milhões já em 2021, de acordo com um dos mais recentes relatórios da Interactive Advertising Bureau (IAC) e da PwC.
A conclusão sustenta a ideia de que os podcasts são terrenos férteis para os anunciantes, tal como há muito defendia o Spotify. A tecnológica é, aliás, uma das mais bem preparadas para consolidar esta aposta no formato. Em 2019, está nos seus planos investir 500 milhões de dólares na aquisição de empresas que operem neste segmento. Por esta altura, sabe-se que estão concretizados acordos de compra com os estúdios Parcast e Gimlet Media, bem como com a Anchor, uma aplicação de criação de conteúdos. Mais recentemente, a empresa anunciou que está a criar uma plataforma publicitária para podcasts, o que poderá valer-lhe um aumento substancial nas receitas.
No mundo das startups existem também alguns movimentos no sentido de amplificar a tendência. Recentemente, apps como a Luminary e a Himalaya conseguiram reunir 200 milhões de dólares em investimento; um fundo para criadores de podcasts conseguiu obter 2,3 milhões de dólares numa ronda de financiamento; e sabe-se que existem gigantes tecnológicas a entrar no espaço, como é o caso da Sony Music Entertainment.
Atualmente, os podcasts rentabilizam-se com base em anúncios, sendo que há um novo sistema dinâmico a abrir novas oportunidades de monetização. Com este último, é possível alterar o conteúdo do espaço publicitário com o tempo, deixando-o sempre relevante. Segundo o relatório, 48,8% das receitas geradas pela indústria, derivam de conteúdos com este sistema.
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