O Facebook é o mais recente membro a entrar no mundo das comunidades de partilha de vídeos online. A nova plataforma destina-se a criadores e parceiros e tem como objectivo competir com os restantes canais do género em actividade na Internet, fazendo do site uma espécie de "base para toda a espécie de media" na rede.




A notícia avançada pela Reuters refere que para levar a cabo as operações, o Facebook selou acordos com mais de 60 parceiros, entre os quais a Microsoft e a Amazon. As colaborações externas servirão para o desenvolvimento de aplicações web-based para futura instalação no Facebook.




Outros parceiros terão a seu cargo a criação de funcionalidades ligadas à fotografia, apresentações multimédia, serviços de instant messaging ou até de telefonia sobre IP. Para estas áreas, contam-se as participações de nomes como Photobucket, Slide, iLike, Twitter, Jajah e Jaxtr.




Neste sentido, o Facebook quer torna-se o centro de produção para criadores de software cedendo algum do seu espaço online. A Amazon, por exemplo, desenvolveu a ferramenta "Book Reviews", onde os membros da comunidade podem partilhar a sua opinião acerca de um livro, mostrar o que escrevem ou até comprar uma obra.




Mark Zuckerberg salienta que uma parte das aplicações desenvolvidas para o site será apoiada em Facebook Markup, uma variante do comum HTML criada pela empresa de Palo Alto.




Actualmente, o Facebook conta com cerca de 24 milhões de utilizadores activos e regista um crescimento semanal de três por cento. Fundado há três anos, por Mark Zuckerberg, a rede social é já um dos seis sites mais visitados nos Estados Unidos e um dos que regista maior crescimento no Reino Unido.




Porém, sites como o MySpace continuam a ganhar destaque e a aumentar o nível da concorrência, quer pela popularidade quer pela oferta de conteúdos diferenciadores.




No ano passado, a Yahoo ofereceu mil milhões de dólares pela rede social, que rejeitou preferindo continuar a operar por si, mantendo a sua independência face a grandes empresas.




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