
Um novo estudo revela que Google, Microsoft e Deloitte estão entre as empresas mais desejadas pelos jovens portugueses. O estudo, conduzido pela Magma Studio, inquiriu 6.558 estudantes e recém-licenciados, demonstrando os principais fatores que influenciam as suas escolhas profissionais, assim como os setores mais atrativos, as expectativas salariais e os principais receios dos jovens face ao mercado de trabalho.
Além da Google, Microsoft e Deloitte, contam-se também BMW Group, Mercedes-Benz e EDP no ranking global. No sector tecnológico, a par da gigantes de Mountain View e de Redmond, a Apple também está entre as mais cobiçadas.
As empresas de tecnologia (36%), do ramo automóvel (13%) e consultoria (13%) são as mais desejadas para começo de carreira. Já a banca e os seguros caem para os últimos lugares, com apenas 4% de preferência, indica o estudo.
Quanto às expetativas salariais, os recém-licenciados esperam um salário médio líquido de 1.303 euros/mês. Os estudantes de tecnologia apontam para valores 11,9% superiores aos de gestão e os homens apresentam expectativas 9,3% mais altas do que as mulheres.
A flexibilidade é outro fator importante para os jovens, uma vez que o equilíbrio entre vida pessoal e profissional a surge como prioridade. O modelo de trabalho híbrido é uma preferência para 77% dos jovens. Por contraste, apenas 16% preferem o presencial.
O estudo aponta que as oportunidades de crescimento na empresa são vistas como algo essencial para a escolha e/ou permanência nas empresas. 26% dos inquiridos afirmam que a falta de crescimento e aprendizagem são motivos para procurar outras oportunidades.
Entre os motivos que levam à escolha e/ou permanência numa empresa destacam-se também melhores ofertas financeiras (24%) e incompatibilidade com a cultura da empresa (11%).
No que toca aos principais preocupações dos jovens na inserção no mercado de trabalho, o receio de não gostarem do que fazem (19%) foi uma das respostas mais frequentes. Seguem-se receios sobre o ambiente de trabalho não corresponder às expectativas (19%) e cometer erros e falhar (14%).
Já nas preocupações sociais, o custo de vida (31%) assume maior preponderância, mas também a saúde mental da geração (22%) e a situação de desemprego (15%).
"As empresas que querem captar e reter talento precisam de perceber que os jovens não se movem só por salários", afirma Miguel Gonçalves, CEO da Magma Studio, em comunicado. O responsável realça que os jovens "querem aprender, crescer e sentir que o seu trabalho faz a diferença. Se uma empresa não lhes der isso, alguma o fará".
"Os jovens não querem apenas um salário competitivo. Querem flexibilidade, desafios e uma cultura que os faça sentir parte de algo maior. As empresas que não perceberem isto vão perder os melhores talentos", afirma Miguel Gonçalves.
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