O ano de 2021 ficou marcado pela “loucura” dos tokens não fungíveis, ou NFTs. Embora o fenómeno tenha começado a ganhar tração a partir de 2017, tomou a Internet de “assalto” mais recentemente. Novos dados da DappRadar dão agora a conhecer que o mercado global de NFTs conseguiu atingir a marca dos 23 mil milhões de dólares em vendas neste ano.
Ainda em julho, estimava-se que, nos dois primeiros trimestres do ano, o mercado de NFTs tinha gerado receitas de 2,5 mil milhões de dólares. Na primeira metade de 2020 o valor rondava 13,7 milhões de dólares.
Clique nas imagens para mais detalhes
De acordo com o mais recente relatório da DappRadar, um dos fatores-chave que contribuiu para o crescimento do fenómeno foi a entrada de grandes marcas, incluindo Coca-Cola, Gucci, Nike, ou Adidas, assim como de celebridades, figuras públicas e até equipas desportivas.
Recorde-se que, neste ano, o NFT da peça “Everydays: The First 5.000 Days”, criada por Mike Winkelmann, também conhecido como Beeple, foi vendido por mais de 69 milhões de dólares, afirmando-se como uma das peças mais valiosas do seu género.
Embora existam NFTs que são arrematados em leilão por quantias “chorudas”, veja, por exemplo, o caso dos tokens não fungíveis do Bored Ape Yacht Club ou os CryptoPunks, recorde-se que um recente estudo revelou que nem todos conseguem alcançar elevados valores de vendas.
Uma equipa de investigadores da Universidade de Londres analisou as vendas de 4,7 milhões de NFTs entre junho de 2017 e abril de 2021, representando quase mil milhões de dólares em transações entre mais de 500.000 de compradores e vendedores.
Após analisarem os dados, os especialistas chegaram à conclusão de que apenas 1% é vendido por mais de 1.500 dólares e que 75% dos NFTs vendem por 15 dólares ou menos. Aliás: a maioria das peças disponíveis em mercados online nem chega a ser comprada.
Pergunta do Dia
Em destaque
-
Multimédia
20 anos de Halo 2 trazem mapas clássicos e a mítica Demo E3 de volta -
App do dia
Proteja a galáxia dos invasores com o Space shooter: Galaxy attack -
Site do dia
Google Earth reforça ferramenta Timelapse com imagens que remontam à Segunda Guerra Mundial -
How to TEK
Pesquisa no Google Fotos vai ficar mais fácil. É só usar linguagem “normal”
Comentários