Depois do director executivo do Napster, Konrad Hilbers, ter anunciado a sua demissão do serviço online de partilha de música e do grupo Bertelsmann ter avançado com oito milhões de dólares (8,69 milhões de euros) para a compra dos bens da empresa, chegou ontem a vez de prosseguir com o processo de reestruturação planeado. Tal como esperado, ontem o Napster entregou ao tribunal de falências de Delaware o pedido de protecção contra credores, conhecido nos Estados Unidos por Chapter 11, do Código de falências norte-americano.




Na sequência do negócio com o grupo Bertelsmann o Napster vai poder pagar aos credores e manter a equipa de direcção, assegurando com a protecção do Tribunal o início de um processo de reestruturação, após o qual poderá vir a lançar de novo o seu serviço de troca de músicas online.




De acordo com declarações do director executivo do Napster, Konrad Hilbers, a empresa vai agora definir um plano de pagamentos aos credores, entre os quais se encontra a firma de advogados que defendeu o Napster em tribunal contra a indústria musical.




O total das dívidas do Napster é de 101 milhões de dólares, segundo declarações de um representante da empresa à C|net. Incluido neste valor estão 91 milhões de dólares devidos à Bertelsmann, um valor que poderá ser perdoado caso o Tribunal aprove o negócio estabelecido no mês passado.




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