César Alierta, presidente da Telefónica espanhola, recordou esta manhã que a proposta da Telefónica à Portugal Telecom, para a compra da posição do operador português na Vivo expira na próxima sexta-feira.
Na reunião de accionistas que a PT convocou para dia 30 de Junho a maioria dos titulares de capital da empresa - 73,9 por cento - disseram sim à proposta dos espanhóis, que oferecem 7,15 mil milhões de euros pela posição da PT na operadora móvel brasileira.
Contudo, o negócio acabou inviabilizado porque o Estado usou a Golden Share que detém na empresa para discordar da operação, como justificou mais tarde o Primeiro-ministro José Sócrates, para defender interesses estratégicos do país.
Na sequência do resultado da AG e porque nos dias seguintes seria conhecida a decisão do Tribunal Europeu de Justiça relativamente à manutenção da Golden Share do Estado na empresa privatizada, a proposta foi estendida até dia 16 de Julho.
Como o TeK noticiou a decisão do tribunal, sem surpresas, considerou que a manutenção e utilização deste tipo de privilégios especiais, na forma actual, representa "uma violação grave da liberdade de circulação de capitais" e dos princípios consagrados nos tratados da UE.
O Governo disse em reacção que ia estudar soluções para ir ao encontro dos princípios apontados pelo tribunal, sem se querer comprometer com cenários.
Nas declarações que fez esta manhã, citadas pelo Negócios, o gestor, que pouco tem comentado sobre o assunto, recorda o prazo fixado pela Telefónica e defende que as negociações devem acontecer "entre os dois sócios e mais ninguém tem de interferir". Voltou ainda a considerar que a oferta é "impecável".
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