Mostrando a importância que o sector da Administração Pública tem para o negócio da Microsoft em Portugal, Joice Fernandes, director para o Sector Público da empresa, adiantou que o pacote de ferramentas de produtividade para escritórios Office está presente em todos os organismos públicos nacionais.
"Toda Administração Pública em Portugal utiliza o Microsoft Office, o que pode mostrar a dimensão do negócio da empresa neste sector", referiu Joice Fernandes, em declarações ao TeK, depois das primeiras apresentações do "Encontro Microsoft para a Administração Pública - Melhores Tecnologias, Melhores serviços", que decorre durante o dia de hoje, em Lisboa.
Com o evento - que depois de um interregno de alguns anos será a partir de agora repetido anualmente -, a fabricante pretende familiarizar a plateia de funcionários públicos com as suas mais recentes inovações tecnológicas "ao serviço do sector", mas também propor a discussão de temas, contribuindo para uma melhor percepção das alterações porque obrigatoriamente a AP terá que passar para integrar e enriquecer a Sociedade da Informação. "Em grande parte deste encontro somos apenas o catalizador", garante o director de sector público da Microsoft.
Para Joice Fernandes, a Microsoft tem actualmente uma elevada responsabilidade no segmento da administração pública pela base instalada de produtos existente. A subsidiária da fabricante de software em Portugal conseguiu reunir, hoje, no seu Encontro, cerca de meio milhar de participantes, um dado que, segundo o responsável da Microsoft, pode também contribuir para mostrar a relevância dos produtos da empresa para a AP. "Não é normal assistirmos a um evento promovido por uma entidade privada que reúna 500 pessoas do sector público".
Sem poder traduzir as suas afirmações em dados numéricos, Joice Fernandes diz que, durante os últimos anos, tem sentido um manifesto "interesse crescente" da AP pela tecnologia. "A Administração Pública acabou por reconhecer que a tecnologia é importante para fazer face às tão faladas transformações ou reformas". O responsável acredita que o sector público já está consciente de que a tecnologia é um enabler, permitindo a racionalização de projectos e o incremento da produtividade. "Neste momento temos uma AP perfeitamente atenta a estes fenómenos", garante.
Ao contrário do que sucedeu noutros países como o Brasil, em Portugal não foi desenvolvido qualquer programa para a adopção de software open source na Administração Pública, uma prática apoiada a nível da Comissão Europeia, que vê nela uma medida eficaz para a redução de custos.
A Microsoft tem desenvolvido diversas iniciativas para tentar contrariar um movimento cada vez maior de apoio governamental ao Linux. Uma delas parece mesmo passar pela oferta do pacote de produtividade a funcionários de várias agências governamentais norte-americanas, como referem algumas notícias que surgiram ontem na imprensa.
Nestas notícias afirma-se que esta prática começou logo após o lançamento da versão 2003 do Office, para os funcionários de grandes contas, e que os responsáveis pelos departamentos - nomeadamente do gabinete de ética do Departamento de Defesa norte-americano -, já enviaram cartas a pedir ao director executivo da Microsoft que cessasse o envio das ofertas.
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