A NASA divulgou novas atualizações sobre o seu plano ambicioso de exploração espacial, que integra a campanha Artemis e futuras missões tripuladas a Marte. As novidades foram apresentadas numa revisão da sua arquitetura de exploração, incluindo 12 documentos técnicos que detalham abordagens e prioridades.
Entre os destaques está a decisão de utilizar energia de fissão como fonte principal para sustentar as missões em Marte, devido à sua fiabilidade face às condições adversas do planeta. Além disso, a NASA incluiu dois novos elementos no plano lunar: um módulo de carga para transporte de equipamentos e um habitat inicial na superfície da Lua, que permitirá missões de maior duração e complexidade.
As atualizações respondem a atrasos na missão Artemis II, agora prevista para abril de 2026, devido a problemas técnicos no escudo térmico da cápsula Orion. Este adiamento impacta também a missão Artemis III, que deverá levar humanos novamente à Lua, agora reprogramada para 2027.
A NASA sublinha que as revisões são parte de uma abordagem metódica para garantir o sucesso das missões. "Cada ciclo de avaliação aproxima-nos do objetivo de explorar Marte de forma tripulada," afirmou Catherine Koerner, administradora associada da agência.
Desde 2022, a Artemis I foi a única missão concluída, com a cápsula Orion a orbitar a Lua sem tripulação. No entanto, problemas técnicos identificados nessa missão levaram à necessidade de ajustes.
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