A intenção da Alemanha, França, Itália e Espanha, com o apoio da Bulgária, Grécia, Eslovénia, Roménia, Áustria e Portugal, é criar um novo modelo tributário para aplicar sobre os lucros das multinacionais como a Google, Facebook, Amazon ou Apple, que acusam de fazer negócios na Europa "pagando montantes mínimos em impostos".

Atualmente cada país aplica as suas próprias taxas e base de cálculo, com a Irlanda a adotar uma das mais baixas da União Europeia. É por isso local de eleição para muitas destas multinacionais se “fixarem”.

“Não devemos aceitar que as empresas façam negócio na Europa e paguem taxas irrisórias. Está em causa a soberania, a justiça fiscal e a eficiência económica”, referem os ministros das Finanças dos 10 países na declaração conjunta que saiu de uma reunião informal do Ecofin, que decorreu este fim-de-semana, avança o Público.

Os ministros das Finanças referem ainda, segundo o jornal, que esperam progressos nesta matéria na Primavera de 2018, mas querem avançar rapidamente, pedindo à Comissão para “explorar as opções compatíveis com o quadro legal europeu e propor soluções efetivas baseadas na ideia da criação de um ‘imposto equalizador’ do lucro gerado na Europa pelas empresas digitais. Os valores recolhidos devem refletir os valores que estas empresas deveriam pagar em termos de imposto”.

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